Estava assistindo a um filme há pouco que me fez pensar na ingenuidade dos pequenos. Eu amo isso. Mesmo quando elas se comportam de alguma maneira "sem-noção" que faz minha cara ficar no chão, sabe? Ainda assim, eu acho a pureza um tesouro. Imagem daqui Tentei puxar na memória quando foi que deixei de ser assim. Quando foi que deixei de ser um diamante bruto e me tornei uma pedra [di]lapidada. Não consegui me lembrar. A sensação é que desde sempre fui "esperta". Sempre me julgaram madura, bem articulada, precoce. Sempre me senti aquém de tantas expectativas. Mas curtia ouvir essas baboseiras. Me achava! O filme me fez pensar na Júlia também. No que ainda está por vir na vida dela. As experiências, os aprontos, as aventuras, os riscos. Eu espero que os anjos dela sejam tão ativos e presentes como os meus foram. Sei que vou sentir falta de hoje. Um dia em que minhas filhas ainda acreditam em coelho da páscoa e papai noel. Mas também sei que...
Histórias de uma família feita de gente. Gente que se escreve com jota.