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Mostrando postagens de junho, 2011

O anjo mais velho

Há tempos tenho tentado escrever sobre esse assunto. É um assunto muito íntimo que tem acompanhado meus pensamentos a todo tempo. Tem sido como uma ferida aberta daquelas que quando começa a cicatrizar a casquinha é arrancada, sabe? Senta que lá vem história... Minha filha mais velha, Júlia, sempre foi um fenômeno. Juro, não é porque sou a mãe não. Ela sempre teve um comportamento exemplar, educada e bem articulada. As pessoas sempre a elogiaram muito por isso. E acabavam estendendo os elogios a mim... a mãe. Mas, sério, os créditos eram todos dela. Eu dizia que a elegância dela veio de fábrica. Coisa linda de ver! Nunca tivemos problemas com birras (daquelas de shopping e supermercado) e tudo sempre foi resolvido na base da conversa. Ela ouvia atentamente e aceitava os argumentos. Engravidei da Joana em Janeiro do ano passado e no início de Março tive um leve sangramento que foi justificado pela presença de um pequeno hematoma logo abaixo do saco gestacional. Acabei ficando 2 meses

Tempero caseiro

Acho super importante e saudável a família ter o hábito de se juntar à mesa durante as refeições. Ao menos uma refeição por dia. Esse é um ótimo momento para atualizar a conversa e falar um pouco da vida. Quando morava com minha mãe a refeição em família era o almoço. Sempre gostei! Porém, com a rotina que temos aqui em casa raramente conseguimos nos juntar para comer. Quando chego com as meninas cuido para que elas se alimentem. Preparo algo para Júlia e saco o peitão para Joana. Eu, geralmente, como mais tarde... depois que Joaninha dorme. E mais tarde ainda come Juan... Hoje a turma toda chegou junto e eu aproveitei para arrumar a mesa. Tomamos uma sopinha de legumes acompanhada de torradinhas deliciosas! Fiquei tão feliz de estar ali com minha família!! - Meus amores, precisamos dar um jeitinho de comermos juntos ao menos 2 vezes na semana, né?! É tão bom que parece que a comida fica ainda mais gostosa!! (Eu não me aguentando de tanta alegria!) - Mãe, é que a gente é o tempero.

A decisão de agora

Nos tempos de faculdade eu tinha um professor que era fenomenal. Ele era aquele tipo de professor ou ame ou odeie. Eu amava. Mas amava porque as aulas dele mexiam comigo lá no fundo da alma. No último semestre da faculdade ele lecionou Teoria da Decisão... só o nome da matéria já me intrigava. E minhas expectativas se confirmaram fazendo com que minha experiência universitária terminasse com chave de ouro. Foi com ele que aprendi que "a 'realidade' é uma distinção do observador" e "observador é o ser que observa - eu, você, todos nós". Entenda distinções por aquilo que nos diferencia do outro, "são o conjunto de elementos que o observador utiliza para movimentar sua consciência e que lhe dão a identidade particular e única de ser que atua de modo peculiar". Ou seja, nós construímos a nossa própria realidade. E era nesse ponto que eu ficava atordoada. Porque essa constatação fazia com que a responsabilidade de tudo na minha vida recaísse sobre minha

Sobre fraldas e lenços

Há dias tenho tentado vir aqui e falar de assuntos sérios... quero falar de comunicação. Comunicação entre marido e mulher, comunicação entre pais e filhos. Quero falar do impacto da comunicação no comportamento das pessoas. Das crianças, principalmente. Quero falar das dificuldade que ando encontrando para me comunicar com as pessoas que amo. Quero falar do comportamento da minha filha mais velha. Quero falar de pontes e de muros. Quero falar de distância. Quero falar de casamento e do meu marido. Quero falar de namoro e de romance. Ou da falta disso em nossas vidas. Quero falar do sono. Quero falar do meu bebê. São tantos assuntos e tantos desejos e eu, simplesmente, não consigo falar sobre nada. Então resolvi falar sobre fraldas e lenços. Tenho feito uma pesquisa intensa sobre fraldas laváveis e pretendo logo logo passar a usá-las. Mas... enquanto o bolso não permite que eu invista nessa vontade continuo com as descartáveis. Sempre usei Pamper`s Total Confort e Turma da Mônica Soft

A catapora e a minha sombra

UMA VISÃO DIFERENTE DAS DOENÇAS MAIS FREQUENTES NA PRIMEIRA INFÂNCIA Por Laura Gutman Assim como os adultos precisam da doença para materializar e compreender com maior exatidão seus desequilíbrios, os bebês e as crianças pequenas também funcionam como espelho da desarmonia dos adultos com os quais estão em fusão. O corpo se constitui em uma abertura emocional e espiritual tal que permite manifestar as partes da sombra da mãe que ela esteja disposta a alçar à sua própria consciência. Diante das doenças, os seres humanos só tem perguntas, e não é meu propósito fazer crer que disponho de uma arsenal de respostas. Ao contrário, minha proposta é gerar cada vez mais perguntas. O corpo da criança é uma grande oportunidade, uma vez que a preocupação com o bem-estar dos filhos pode nos ajudar a ampliar nosso sistema de crenças e a procurar um pouco mais além e, sobretudo, a não considerar definitiva nenhuma resposta, por mais acertada que pareça. Procurando respostas para as doenças ou mani

O lado bom da culpa

Imagem daqui As mães e a culpa andam de mãos dadas. Mas isso não é novidade. Já cansei de ver mães reclamando da tal culpa. Não deve ter um blog sequer escrito por uma mãe sem o item "culpa" na nuvem de marcadores. Já cansei de chorar a culpa. A culpa me faz mais questionadora. Exemplo. Se eu grito com minha filha logo me sinto culpada por não conseguir me comunicar com ela de uma maneira eficaz. Então a culpa (que, aliás, é um sentimento horrível... ardido, angustiante) me faz lembrar que eficiência na comunicação com crianças envolve muita disposição, criatividade e paciência. Acontece que ao final do dia eu estou com a carga arriada de cada um desses itens. Claro que as noites mal dormidas contribuem (MUITO) para isso, claro que as frustrações profissionais contribuem para isso, claro que as necessidades pessoais (geralmente jogadas em segundo, terceiro, quarto, quinto... plano) não atendidas contribuem para isso. Não fosse pela culpa todos esses fatos se tornariam jus

Uso de celular traz riscos para nossa saúde!

Na última terça-feira (31), a Organização Mundial de Saúde (OMS) surpreendeu o mundo ao anunciar pela primeira vez, desde que pesquisas neste sentido começaram a ser feitas, que o uso de aparelho celular pode aumentar o risco de câncer. A notícia causou estranheza, pois, anteriormente a OMS havia garantido que o uso de celulares não oferecia nenhum risco à saúde. Uma equipe formada por 31 cientistas de 14 países, no entanto, tomou a decisão de revisar estudos sobre a segurança desses aparelhos. O grupo acabou descobrindo evidências suficientes para classificar a exposição pessoal como "possivelmente cancerígena para humanos". Na verdade, até o momento, não há pesquisas satisfatórias para esclarecer se a radiação de celulares é segura. O neurologista e chefe do Cedars-Sinai Medical Center, em Los Angeles, nos Estados Unidos, Keith Black, disse à CNN (canal de TV norte-americano) que a radiação do celular “cozinha o cérebro” e que, a longo prazo, o uso do aparelho pode acarreta

Pé de Nabo

Eu sempre tive uma cabeça meio vitrola... o tempo todo tem alguma música rondando meus pensamentos. Muitas vezes fico com uma música na memória porque ouvi em algum lugar, mas noutras vezes a música simplesmente vem. Quando é assim eu fico achando que a música tem algo a me dizer e corro para ver do que se trata. Pé de Nabo apareceu porque "desenterramos" o DVD do Palavra Cantada da Júlia. Joana curtiu à beça, batia palmas sem parar! E o Pé de Nabo ficou... na minha cabeça... um, dois, três dias... resolvi olhar a letra e... APAIXONEI! Não é linda?! E eu entendi direitinho o que o Pé de Nabo tinha pra me dizer... Pé de Nabo Palavra Cantada Ser assim é uma delícia Desse jeito como eu sou De outro jeito da preguiça Sou assim pronto e acabou A comida de costume Como bem e não regulo Mas tem sempre alguns legumes Que eu não sei como eu engulo Brincadeira, choradeira, Pra quem vive uma vida inteira Mentirinha, falsidade, Pra quem vive só pela metade Quando alguém me desa

Mamaço Nacional - nós fomos!!

Ontem marcamos presença no Mamaço que aconteceu no Parque Olhos D`Água. Foi uma delícia conhecer tantas famílias! E foi ainda mais especial conhecer algumas pessoas que já "conhecia" virtualmente. O tempo colaborou e o fim de tarde foi lindo! Fofocamos muito, as crianças brincaram bastante (Juju nem queria ir embora!) e os bebês mamaram até!! Sucesso! Eu, Luíza , Gisele e Paloma  

Mamaço Nacional: Brasília tá dentro!

A ideia do Mamaço começou depois do episódio ocorrido em março com uma mãe que foi proibida de amamentar num espaço cultural de uma instituição privada em São Paulo, depois teve o caso da mãe que teve suas fotos de amamentação confundidas com nudez pelos "filtros" de uma rede social... Muito tem se discutido desde então sobre exposição de mamilos, uso de paninhos, pudores, sacar las tetas e sair andando... tem defensor pra todo tipo de teoria. E tem quem fala muita besteira em rede nacional ( Lola mandou muito bem!). Sou do time que amamenta em qualquer lugar, mas respeito quem se incomoda... podem desviar o olhar, podem sair de perto de mim... não vou me magoar! Laura Gutman diz que "Se recordarmos que o leite materno não é apenas alimento, mas, sobretudo, amor, comunicação, apoio, presença, abrigo, calor, palavra, sentido, acharemos absurdo negar o peito porque 'não precisa', 'já comeu' ou 'é manha'." E achamos absurdo negar o peito

Eu sou mais fera do que bela...

Eu sou brava. Acho que desde bebê... Tem gente o marido que chama de mimo, tem gente que chama de estresse. A Júlia diz que sou chata. Mas acho que sou fera. *Abre parênteses* Esse blá-blá-blá todo me fez lembrar uma época em que eu era meio mala com os estudos... e os professores todos sabiam disso. Tinha um em especial que sabia me levar, sabia conduzir minha atenção para a aula. Enfim, uma vez ele fez a turma inteira cantar "Fafá é fera, Fafá é fera que eu sei" num coro ritimado, batendo palmas e dando soquinhos nas carteiras. Como ele era do tipo popular todo mundo o seguiu e eu paguei o maior mico! Tudo porque eu não queria ler um trecho do texto que ele estava lendo pra turma... bem, fechei a cara e li o texto. Brava. *Fecha parênteses* Eu sou brava, mas não me orgulho disso. Minha mãe costumava dizer que eu sou contagiante. Na alegria e na irritação. Isso faz de mim instável. Moody . Sou assim mesmo. Nos últimos dias tenho estado pior... tenho estado triste também.