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Mostrando postagens de setembro, 2011

Eu sou gorda?

Eu nem sei quantas vezes devo ter feito essa pergunta à minha mãe. Nem sei se a fiz um dia. Lembro de me olhar no espelho e ter uma única certeza... eu era gorda. Aliás, era essa a única forma de me magoar com palavras (e meus irmãos sabiam bem disso, valeu galera!!). Já fiz dietas loucas, já fiquei sem comer para compensar, já chorei litros porque o espelho era mau comigo. Sofri horrores a minha infância inteira por conta da barriga. Minhas amigas sempre eram baixinhas e magrinhas... eu sempre fui grande, larga, forte. Vendo as fotos antigas nem me acho gorda. Cheinha, talvez. Mas o bullying (agora que tem nome bonito não vou deixar de usar) sofrido por anos deixou marcas que me acompanham e ainda me assombram. Depois que me tornei mãe da Júlia meu maior medo era que ela passasse pelo o que passei. Com 1 mês e meio de vida Júlia começou a tomar complemento, pois eu não tinha leite (e nem informação) suficiente. Ela rapidamente ganhou peso e desde então sua barriguinha se mostrou sa

Palavra de mãe

Imagem retirada do Google Images Filhas, minhas queridas... Minha mãe também dizia isso; quando, já não me lembro bem. Parece que ouvi a vida inteira, mas só depois de tê-las sob minhas asas entendi. Suas caminhadas devem sempre ser acompanhadas do equilíbrio. Viver equilibradamente é reconhecer a existência de limites. Para tudo. Para todos. Desta data que escrevo observo vocês brincarem. Júlia, sua irmã ainda não completou um ano de vida, mas já segue sua direção. Desde pequenina ela te acompanha, antes com os olhos, hoje com seus passinhos. Aceite quando ela quiser caminhar para outro lado, apóie. Joana, sua irmã se orgulha muito e se emociona a cada conquista sua. Às vezes acho que ela tem medo de te perder e por isso te prende, te aperta. Mas vai chegar o momento em que ela vai crescer... ficar ainda mais grandona... e vai querer estar só. Respeite, como eu a ensino desde já a respeitar seus espaços. Imagino vocês crescidas, moças, amigas. Espero estar cumprindo bem o meu

Fui lá, mas volto já!

Só agora consegui correr aqui pra avisar que hoje estamos lá no MÃEnual de Instruções . A queridíssima Cin me convidou para participar de uma série de entrevistas que ela bolou - Maternidade em suas Diversas Nuances. Foi uma delícia responder às perguntas e fiquei lisonjeada pelo convite! Obrigada MAIS UMA VEZ, Cin!! Sucesso! Já conhece o MÃEnual?? Corre lá !

Relato ao quadrado (Parto da Joana) - continuação

(continuando...) Então que minha segunda gravidez ficou marcada para ser totalmente diferente da primeira. A segunda - depois que eu passei REALMENTE a desejar por ela - seria programada (alguém aí já vomitou tanto que ficou com trauma da gravidez??). Eu estaria muito bem casada, com a carreira caminhando bem... Eu pararia de fumar 2 anos antes (é... eu fumava), faria exercícios físicos durante toda a gravidez para não engordar mais que 13kg... Eu diria poucas e boas para qualquer médico que viesse com papo cesarista antes da hora... Eu não iria sofrer de ansiedade (mãe experiente não tem pressa)... Eu iria fazer um plano de parto... Eu iria... Eu iria... Joana foi concebida com muito amor, mas eu ainda estou estava engatinhando na vida profissional e morava na casa da minha sogra (num espaço em que um armário fazia divisória entre a cama de casal e a cama da Júlia). Lembro do dia em que fizemos Joana... Eu usava desde os 4 meses de vida da Júlia o DIU de cobre. Nunca me deu pro

Relato ao quadrado (Parto da Júlia)

Aproveitando o final de semana para atualizar minhas leituras, acabo me deparando com as postagens da Anne e da Mari . Você já viu?! Mexeu comigo porque minha história é repleta de semelhanças, mexeu comigo porque eu ainda estava no modo lamentação, mexeu comigo porque alguém precisava fazer com que eu encarasse e curasse essas feridas. Pelas minhas filhas e por mim. Obrigada pela reflexão, meninas! De verdade!! == == Já comentei aqui  que foi durante a gestação da Júlia (aos 19 anos) que descobri os blog's de mães. Adorei e fiz um para registrar os avanços da gravidez. Não tornei o blog (nem me lembro mais o nome) público porque a exposição não fazia sentido para mim. Além de me dar medo. Minha última postagem relatava o nascimento da Júlia e o blog foi excluído pouco tempo depois (quanto arrependimento!!!). Apesar de ter sido gerada sem planejamento algum (cursava faculdade e era estagiária), a Júlia foi muito desejada e curtida desde os primeiros instantes em que me descobr

Apagão rima com União

"Amor, nunca foi tão divertido ficar sem luz, né?!" Viver em família é algo que exige certa moviment ação . Viver bem em família, corrijo. Certamente, aqui ainda estamos em adaptação. Uns com os outros. Então vivemos dias de teste, constantemente. Todos os dias a Joana é a primeira a acordar, a Júlia a segunda. Eu vou zumbizando até a sala, ligo a tv (parceira em algumas horas...), prendo a pequena no carrinho com uma peta de distração, coloco o controle nas mãos da maior que decide ora por Nick Jr. ora por Discovery Kids e volto para a cama. Isso me faz ganhar mais uns 30 minutos deitada (porque eu não exatamente durmo). Confesso que adoro esse momento... fico ouvindo os barulhinhos das duas... ou o silêncio delas e o som da tv. Júlia conversa com a irmã, mostra bichinhos interessantes na tela. Joana ri, às vezes reclama de alguma coisa. Quando levanto, parto para arrumações. Trocar o bebê, arrumar quarto, cozinha, mochilas. Júlia come algo, faz tarefa de casa. Joana em

Onze

Joana completa 11 meses. O décimo primeiro mês tem uma importância singular, não é mesmo? Talvez por ser o último mês comemorado! Mês que vem vamos contar 1 ano... e daí em diante só vamos falar em anos. Joana está especialmente linda. Vivenciando uma fase magicamente incrível. Tem dado passinhos... já contamos 15 de uma só vez. Ela cai, senta e levanta. Engatinhar é pros pequenos! Parece que ela nunca gostou muito mesmo de se arrastar no chão. O pezinho direito continua pisando tortinho pra dentro. Não sei se chega a atrapalhar o equilíbrio. Coisa mais rica é perceber a concentração para se levantar. O olhar toma um rumo diferente, como se naquele momento ela só conseguisse olhar para dentro... o objetivo único é organizar-se e levantar. Isso que a gente faz tão fácil e toda hora que nem parece ser algo grandioso. Mas é uma vitória o cérebro anunciar um comando e o corpo obedecer.  **Pensei no Léo da Mari falando nisso... no vídeo em que ele toca o violão. É algo parecido... mas a

A história do Vaga-lume da madrugada

Imagem retirada daqui Numa noite dessas qualquer... eu acordei para acudir Joaninha que choramingava... era alguma hora no meio da madrugada. Eu já relatei aqui  que não tenho muita sanidade quando acordo em horários que meu corpo (e minha cabeça) pede cama... horizontalidade... silêncio... inércia... sonhos... mas, enfim, bebê chamou e eu levantei.  Para minha surpresa - e tristeza - Joana estava ensopada! Tadinha dela. E de mim. A fralda que nunca tinha vazado , vazou... #dicumforça . Tinha xixi até a altura do pescoço. Certamente, fiz alguma coisa errada na colocação dos recheios... sei lá. Peguei bebê, peguei outro pijaminha, peguei fralda limpa e recheios limpos que estavam pendurados no varal e fui trocá-la no sofá.  Contextualizando. O sofá fica na minha sala. A minha sala é bem pequena. Na frente do sofá tem um móvel. No móvel tem o decodificador da Net e o aparelho de DVD. O aparelho de DVD tem uma luzinha verde. O inseto vaga-lume também tem uma luzinha verde. Coloqu