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Mostrando postagens de abril, 2011

Homeopatia

Resolvi falar desse tema depois de uma conversa que surgiu numa lista de mães aqui de Brasília da qual participo. Percebo que as pessoas estão bem mais "abertas" para a proposta da homeopatia e o foco mudou de "acreditar" para "funciona, mas a longo prazo". Já é um passo, penso. Minha mãe conheceu a homeopatia depois de muito sofrer com a asma do meu irmão mais velho, na época com 2 anos. Quando nasci ela já era adepta. A asma do meu irmão ficou apenas na memória. Poucos "acreditavam" na homeopatia e, apesar de não ser algo que necessite de prova de fé, ainda existe muita resistência e falta de informação sobre o assunto. Importante ressaltar que não sou especialista, não sou médica e não trabalho com homeopatia. Apenas fui criada com homeopatia e hoje crio as minhas filhas da mesma maneira por opção. Já usei e tornarei a usar antibióticos ou qualquer outro remédio alopático que se faça necessário em alguma situação pontual específica. Quando

Olha quem está sentando agora!

Vacinas: um mal realmente necessário?

Ontem fui vacinar Joana mais uma vez. Comemorei por ser a última dose da tetra que sempre dá reação de febre e dor local na minha pequena. Hoje, diante do jeitinho manhoso dela  (reação), comecei a refletir novamente sobre a necessidade da vacina. Querendo ou não, a favor ou contra, as vacinas são uma agressão ao nosso organismo. Sou do time das pessoas que no fundo não gostam, mas que não tem peito o suficiente para ir contra uma maré tão forte. Afinal, vacina é lei e pronto. Mas... por gostar muito de uma boa prosa e por reprovar decisões alienadas resolvi pesquisar. Meu intuito - juro - era acalmar meu coração e chegar à conclusão de que "é só uma picadinha, mas é pro seu bem" não é uma falácia. Eis que arrumei um gorila atrás da minha orelha, porque pulga é pequeno demais. Pouco é falado sobre as vacinas. Os médicos não orientam (porque vacina é lei) e porque foram ensinados assim. Eu, felizmente, já fui orientada pela médica das minhas filhas quanto ao perigo da vacin

Sugestão de Leitura: Super-Hiper-Jezebel

"Jezebel era uma criança-modelo, daquelas que todos acham perfeita." O livro escolhido da semana foi escrito por Tony Ross e publicado pela Editora Martins Fontes, Super-Hiper-Jezebel fala de uma menina que fazia tudo certo e criticava as crianças que faziam errado.  Imagem do Google Jezebel é como eu hoje, porque quando criança eu fazia parte do time do "errado". Gostei muito da leitura (depois de ler a segunda vez para entender o final totalmente meio tragicômico). Trouxe uma reflexão interessante sobre o perfeccionismo. Acho que muitas mulheres, mães ou não, "sofrem" com isso. Acontece que tenho tentado tomar mais consciência dos impactos causados por essa minha forma de me colocar no mundo. Impactos no casamento, impactos na educação das minhas filhas, impactos no trabalho. É um tanto quanto difícil flexibilizar quando se é assim e rigidez não é sinônimo de sucesso para muita coisa... vide o fim de Jezebel. Tolerância é palavra-chave. Eis que le

Polêmica: K-k-k-kids

Eu ri demais do post da Carolina ! A gente só precisa levar as coisas com mais humor, vai... É igual quando chega aquelas mensagens detonando o casamento. Você pode ser a pessoa mais bem casada do mundo que em vários alguns trechos você vai se identificar. É preciso sair um pouco da rigidez das palavras e hiperbolizar os fatos para entender de que "lugar" ela escreveu... e aí nós mães vamos concordar e rir (para não chorar de pena de nós mesmas). Ela apenas caricaturou muito bem o que temos vivido num país que não pára de crescer - demograficamente falando. Aqui em Brasília, pelo menos, é criança demais!!! Eu adoro e me preocupo. Ao mesmo tempo. Adoro porque tenho duas crianças e gosto muito que elas tenham companhia e cresçam cercadas de "iguais". A preocupação vem do fato - citado muito bem no post da Carol - da educação estar muito mal das pernas. Muito me incomoda o excesso de liberdade dado às crianças pelos pais.  A geração da minha avó dava palmada, po

Resumão do feriadão

Páscoa é passagem, liberdade, esperança, amor, vida. Os 2-ao-quadrado viveram intensamente esses últimos dias! As crianças se esbaldaram e vivemos momentos de muito amor e união! Nosso feriado teve direito a: - Piquenique no Parque da Cidade; - Oficinas de Páscoa (Iguatemi e Brasília Shopping); - Passeio no Parque Olhos D'água; - Circo Di Napoli (fraquinho...) ; - Visitas do Coelho da Páscoa (que deixou muuuuuitas pegadas pela casa); - Manhã no clube; - Além de, claro, almoços em família! E ainda faltou: - Cinema - Hop Rebelde sem Páscoa ; - Fazer os cupcakes da Chris do Inventando com a Mamãe que me deixaram com água na boca; - Fazer cartõezinhos de Páscoa; - Descansar... (acordei mal da gripe hoje)!

Coelhinho da Páscoa... você tem que ir embora?! **editado**

Imagem do Google Ontem eu comecei a separar os ovinhos para presentear as professoras e assistentes da escola enquanto a Júlia fazia tarefa de casa. Então me perguntei como faria para explicar à criança que a gente iria distribuir lembrancinhas de páscoa amanhã (hoje, no caso). Bom... resolvi chamar o coelho. Falei pro papuxo Juan ajudar a distrair a atenção da pequena e num cantinho ao lado da minha cama, logo abaixo da única janela da casa que não tem rede de proteção (basculante), eu salpiquei farinha de trigo, fiz umas marcas de patinhas e coloquei os ovinhos dos professores de um lado e 3 ovinhos - desses pequeninos de esconder - do outro lado. Os dos professores foram marcados com um papelzinho escrito "professores"... com uma letra bem esquisita pra que ela não identificasse como minha. Os outros 3 ovinhos pequenos marquei com "família" (um agradinho pra gente comer na hora! Coelho esperto!). Depois que arrumei tudo chamei a Júlia e o Juan com voz de bron

Você conhece Maurício Leite?

Imagem de http://www.ocontadordehistorias.com Ontem foi o Dia Nacional do Livro Infantil - data escolhida em homenagem ao aniversário de Monteiro Lobato (um dos mais brilhantes escritores brasileiros do século XX). Não teria dia mais oportuno para assistir a uma palestra com Maurício Leite. Esse encontro fascinante foi promovido pela escola das meninas. Um presente aos pais/cuidadores! Maurício Leite é uma figura ímpar. Chegou com ar de cansado e disse que estava com preguiça! Para quem é acostumado a falar para crianças, o papo com adultos deve ser mesmo bem menos estimulante. Mas ele foi incrível! Logo se apresentou contando um pouco da sua tragetória de vida... de "menino do mato" criado na roça ao andarilho singular que vai de canto a outro do globo promovendo leitura. Atualmente, reside em Portugal (Cascais) por não ter trabalho por aqui! Mais um brasileiro que brilha aos olhos do mundo, mas não é valorizado no próprio berço. Maurício Leite é um artista encantador

Onde termina o incentivo e começa a projeção...

 Imagem do Google Estou hiper animada com a nova rotina de atividades extra-classe da Júlia. Ano passado ela fazia (bem mais ou menos) natação. Só. Esse ano ela faz ballet na escola 2 vezes na semana, natação também 2 vezes na semana, patinação artística sábados e domingos, além de ballet numa academia de dança aos sábados. Ufa! Uma correria sem tamanho! Mas é uma delícia vê-la gastando energia e se empenhando em fazer o melhor. Isso porque a turma da natação e do ballet na academia já estão bem adiantadas... então ela está correndo atrás. Na patinação  tem umas outras 2 meninas começando como ela. Eu que sou fã de esportes e tive oportunidade quando criança de fazer um pouco de tudo estou amando essa nova fase na vidinha dela. Claro que a mudança rendeu um resfriadinho... e uma pulga atrás da orelha da mamãe aqui. Explico. Eis que no meio da aula de ballet da academia - que é super rígido - eu me deparo com uma ansiedade (em mim) nada saudável. Elas estão ensaiando uma coreogr

Sugestão de leitura: Eu Sou Máximo, O Gato Isso É Fato

Toda semana a Júlia pode pegar até 4 livros na biblioteca da escola. Sempre tem aquele que a gente gosta mais e repete todas as noites na "hora do livro". *Abre parênteses* Desde que me tornei mãe sempre fui incentivada pela minha (mãe) a brincar com minha filha. Brincar mesmo... tipo sentar no chão e deixar a minha criança se divertir. Acontece que minha criança passou muuuuito tempo adormecida e  isso não era tão fácil para mim. Acabava delegando a função ao pai, à avó (já que deu a ideia, né?!rs) e, na época, à babá (que não temos mais). Porém, a culpa estava sempre presente e eu continuava me cobrando. Até porque tinha tido um modelo de mãe dessas que se desdobram para divertir os filhos. Eis que descobri o que adoro fazer com ela. Ler. É uma diversão só! Faço vozes e leio o mesmo livro várias vezes. Gosto das histórias mais longas e da docilidade das poesias infantis. Vamos ler, então?! *Fecha parênteses* O escolhido da semana foi: Imagem do Google O livro é o má

Carta para Joana: 6 meses (post atrasado)

Domingo passado você completou 6 meses. Tempo suficiente para mudar por completo o mundo que a cerca. Não apenas pela sua chegada em si, mas pelo o que você desperta nas pessoas que convivem com você.  Em tão pouco tempo já é possível perceber que você não gosta de ser contrariada, mas que poucas são as coisas nesse mundo capazes de estragar seu humor. Sono, fome e ficar só. Sua alegria é contagiante e você chama muita atenção por onde passa. Isso às vezes deixa sua irmã chateada. Aliás, sua irmã é sua fã número 1 e você já dá gritinhos e fica toda agitada quando ela faz uma farrinha com você. Às vezes mamãe briga com ela, porque você ainda é muito pequena para algumas brincadeiras.... mas você dá gargalhadas! Acho que serão parceiras logo, logo! Você ainda não senta sozinha e nem consegue mudar de posição ao dormir, mas já se vira bem com a chupeta... tira e põe da boca com facilidade muitas vezes. Tem as mãozinhas mais curiosas que já vi! Quer pegar o celular, a máquina, o papel

Maternidade Real (blogagem coletiva): Casamento pós-filho

Carol lançou o tema... e eu amei! Estreio minha participação na blogagem coletiva falando um pouquinho sobre as mudanças no casamento depois da chegada de um filho. Busquei inspiração em experiências próprias, mas também em histórias contadas por amigas, conhecidos ou gente que nunca nem vi. E parece mesmo que muita coisa é igual pra todo mundo. Na teoria, sonho realizado. Família completa. Na prática, geralmente, o nascimento de um filho abala (efeito tsunami ) o casamento. As mudanças surgem ainda na gravidez. A descoberta para cada família tem um significado. Uns comemoram porque já esperavam, outros choram porque não imaginavam, uns choram de alegria, outros riem de nervoso. Eu tive duas surpresas. Chorei de medo nas duas vezes. E comemorei logo depois que o medo passou. Acredito que as mães são agraciadas com a vinda dos anjos de Deus. Mas... logo bate o enjôo, a prostração, o sono, a TPM sem fim. A barriga cresce, a balança sobe, a bochecha aumenta e os peitos (apesar de d

Preciosidades

Há momentos na vida que se transformam em marcos de maturidade. No meu caso, marcos de maternidade . Ser mãe fez de mim uma pessoa melhor. Ser mãe de duas faz de mim melhor a cada dia. Ontem vivenciei um momento tão singular e singelo. Tal qual observar o assobio de um passarinho em meio à agitação da mente. Um momento como esse... em que se pára por um instante apenas. Um instante de encantamento. Ontem, à noite, enquanto amamentava Joana comecei a acarinhar seu corpinho fazendo uma leve massagem para que ela sentisse e tomasse consciência de cada pedacinho dela. Pézinhos, pernas, barriguinha, braços, mãozinhas e orelhas. Júlia se aprontava para tomar banho. Estava no banheiro sentada em seu trono real folheando umas tantas histórias que sempre ajudam nessa hora. Percebi que Joana fechava os olhos sempre que eu tocava suas orelhas. Não um simples piscar de olhos... os olhos fechavam e abriam tão lentamente que era nítida a sensação de prazer. Mantive o carinho. Envolvida nessa d

Logicamente!

Visualiza a cena: Eu e Júlia sentadas no sofá assistindo nickelodeon  quando nos intervalos comerciais aparece Sam  do i-Carly (programa que a Juju adora!) falando alguma coisa da qual não me lembro mais. - Mãe, o que é aquilo escrito ao lado da Sam?! - É o nome de verdade da atriz, filha. Jannette. - Ah, tá! Tipo assim... Já a Net chega, né?! Corta pra segunda cena: Eu me acabando de tanto rir...