Nasceu Joana de parto cesariana no dia 10/10/2010 às 8h29 com 52 cm e 3.675g. A baixinha que prometia ser pequena veio maior que a irmã. O parto foi tranquilo até o momento em que a retiraram... ela estava com 4 circulares do cordão e não chorou ao sair da barriga. Fiquei muito assustada e só acalmei quando o pai a trouxe para eu conhecê-la. Calma, ela não parava de colocar a linguinha pra fora... uma fofa! É paixão à primeira vista, não tem jeito! Mamou mais ou menos 40 minutos após o parto, logo que fui para a sala de recuperação. Voltei a sentir as pernas num tempo recorde e fui pro quarto rapidinho. Ao final do primeiro dia eu já estava me sentindo ótima e no dia seguinte à noite recebemos alta. Chegar em casa foi um pouco assustador... parece muita coisa pra uma pessoa só. Minha mãe tem sido uma ajuda fundamental para dar conta de me adaptar a essa nova vida de uma maneira menos traumatizante. Ainda estou de pontos e me sinto quase 100%. Joana completa 5 dias de nascida hoje e já está começando a criar uma rotina. Muito tranquila, só berra quando quer o peito e só o peito e o peito não vem. Meu leite está descendo bem e apesar de dolorido não feriu. Júlia é a melhor irmã do mundo!! Ajuda muito nos cuidados e ama um amor de dar suspiros a quem vê. Se orgulha da irmãzinha e só se atrapalha quando quer fazer tudo como os adultos... Estou nas nuvens com essas duas e me sinto uma mulher abençoada ao quadrado!
A sala é pequena e, às vezes, quente. Olho de novo. Não é tão pequena assim. Eu que pareço ocupar muito espaço com todos os meus pensamentos. O calor vem do sol que bate nos vidros da janela, mas também da figura acolhedora que se posiciona em uma poltrona à frente. Não existe divã, que bom! Tenho essa necessidade estúpida de me manter no controle de tudo. Tirar os pés do chão e ficar de costas nã o me faria mergulhar mais afundo. Meus pensamentos logo viram palavras. Anseio por uma guiada, senão nada do que digo terá sentido ou começo, meio e fim. Percebo minha ansiedade e euforia. Tudo pq tenho a chance de me expressar sem pressa, sem interrupções. Lembro dos diálogos familiares sempre frustrados por ninguém se ouvir de fato. Logo, concluo minha carência. Terá saído desse lugar a vontade de divagar publicamente (para além de meus caderninhos?). Não sei. Minha fala é comumente enfática, mas não ouso querer mudar a opinião do outro. Se vc me conhece, deve estar duvidando di...
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