Pular para o conteúdo principal

Ontem voltei a ser uma mãe que trabalha fora.

A última semana de "férias" foi um tanto nostálgica. Senti uma ansiedade, misturada a uma alegria imensa, mas acompanhada de uma certeza angustiante de que daqui pra frente minha vida nunca mais voltará ao que era antes. Nunca. Lembro-me bem de um sentimento semelhante quando estava grávida de Júlia.

As próximas duas semanas serão de treinamento. Carga horária de 8h por dia. Hoje foi o segundo dia e eu já estou morrendo de saudades da Joana (que sempre passava as manhãs comigo). A academia também tem feito falta. Mas o curso tem sido ótimo e eu estou bastante motivada!

Não saber ainda exatamente onde irei trabalhar mexe com a minha cabeça sistemática. A curiosidade faz os dias passarem lentamente. 

Cheguei em casa cansada. Cuidei das meninas, das mochilas de amanhã, das roupas sujas, da louça, tomei um banho e na primeira acordada de Joana me deparei com minha maior aflição. A febre. Eu trabalhando o dia inteiro e filha doente. Não combina. Mediquei. 

Adianta rezar?!

Comentários

  1. Bem vinda à minha realidade, Fabi!!! Uma loucura, mas compensa, viu? Elas vão perceber que a mãmi está realizada...

    Querida, vim te convidar para uma blogagem coletiva muito especial: no dia 30 de maio, sobre o amor! Faz parte da campanha do Diário - "GASTE TEMPO COM QUEM VOCÊ AMA"!

    Tá tudo explicadinho aqui: http://diariodos3mosqueteiros.blogspot.com.br/2012/05/dia-da-familia-chegando-diario-da-nina.html

    Participa com a gente???

    Bjos e bençãos.
    Mirys
    www.diariodos3mosqueteiros.blogspot.com

    PS: não adianta rezar! rsrsrs

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Diz o que achou, conte da sua experiência.
Comenta! Suas palavras me inspiram...

Postagens mais visitadas deste blog

Aquelas quatro paredes

A sala é pequena e, às vezes, quente. Olho de novo. Não é tão pequena assim. Eu que pareço ocupar muito espaço com todos os meus pensamentos. O calor vem do sol que bate nos vidros da janela, mas também da figura acolhedora que se posiciona em uma poltrona à frente. Não existe divã, que bom! Tenho essa necessidade estúpida de me manter no controle de tudo. Tirar os pés do chão e ficar de costas nã o me faria mergulhar mais afundo. Meus pensamentos logo viram palavras. Anseio por uma guiada, senão nada do que digo terá sentido ou começo, meio e fim. Percebo minha ansiedade e euforia. Tudo pq tenho a chance de me expressar sem pressa, sem interrupções. Lembro dos diálogos familiares sempre frustrados por ninguém se ouvir de fato. Logo, concluo minha carência. Terá saído desse lugar a vontade de divagar publicamente (para além de meus caderninhos?). Não sei. Minha fala é comumente enfática, mas não ouso querer mudar a opinião do outro. Se vc me conhece, deve estar duvidando di...

Visitas domiciliares a mães puérperas

Dia desses, bati um papo filosófico com a Eliana Rigol (@maternitylivre) e queria vir aqui contar sobre o resultado dessa experiência que até agora está mexendo comigo! Eliana é dessas mulheres diferenciadas que emanam força e despertam muita admiração. Espírito livre lifestyle, acompanho suas reflexões há pouco mais de 1 ano e isso tem sido alimento riquíssimo pra minha alma. Mulher multifacetada, ela  me ensina que desperdício é viver com medo da ação. Eu, particularmente, sempre fui meio cagona. Um caso clássico da Síndrome do Impostor. Facilmente, desdenho das minhas potencialidades e sinto-me uma fraude. Mas tenho me trabalhado para reverter isso, porque a vida é finita e eu quero aproveitar ao máximo minha passagem.  Parte desse meu processo tem envolvido conhecer mulheres que me inspiram. Seja por documentários, livros ou pessoalmente (esses encontros tem sido mágicos). Nós, mulheres, somos incríveis quando nos unimos! O feminino tem uma força-vida potente qu...

Feliz dia das criançaaaaaaaaaaaaaas!!!

Eu #aos2