Pular para o conteúdo principal

A morte da cegonha

Júlia tinha 3 anos quando me questionou pela primeira vez como o bebê entrava na barriga da mamãe. Juro que eu esperava essa pergunta por volta do 6, então fiquei paralisada. À época morávamos na casa da minha sogra, que além de pedagoga é orientadora sexual. Lembro que passei a bola pra vovó. "- Júlia, vai lá na vovó e repete essa pergunta. Ela sabe tudo sobre isso aí!". E a vó explicou pra ela com a maior naturalidade do mundo que quando papai e mamãe namoram o pênis do papai fica duro e solta dentro da vagina da mamãe um líquido cheio de espermatozoides. Ela continuou a história... assim, assim... Por um lado me senti uma boba de não conseguir responder uma pergunta tão simples. Justo eu que tive uma criação tão aberta e esclarecida quando o assunto era sexo. Por outro lado achei a minha sogra a mulher mais moderna ever! E que alívio... foi ótimo tê-la ali! Uns dias depois ainda ganhamos dela o livro Sexo Não É Bicho Papão que é incrível! O livro vem com um CD de música e um guia de orientações para pais e professores. Super indico!

Imagem retirada daqui

Comentários

  1. obrigada pela dica do livro, vou comprar e me preparar para o bombardeio de perguntinhas que logo logo virão...rs

    bjs

    ResponderExcluir
  2. Fabi é verdade... a gente se pega sem saber por onde começar algumas vezes. Que bom que a sogrinha deu um help. Esse livro deve ser interessante! Vale a dica, pois um pouco de informação sempre ajuda a agirmos com a maior naturalidade possível.
    Beijos e boa semana.

    ResponderExcluir
  3. Lembro que uma vez perguntei pra minha tia como os bebês iam parar dentro da barriga da mãe. Acho que eu tinha a mesma idade da Júlia.
    Ela fez uma cara de assustada e respondeu: É um comprimido que vende na farmácia daí a gente compra ele, toma e o bebê começa a crescer dentro da barriga ¬¬
    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
    Tenho um post salvo nos meus rascunhos contando isso....vc me inspirou para publicá-lo rs

    Beijos

    ResponderExcluir
  4. Nada como ter um plano B, bem alí, do ladinho!!! E são essas perguntas embraçosas que deixam a gente com a cara no chão. Adorei a dica do livro, vou comprar. Bjsss

    ResponderExcluir
  5. Legal Fabi, não conhecia o livro! Já anotei a dica! obrigada!

    Bjos!

    ResponderExcluir
  6. Aqui eu vou falando do assunto aos poucos, com naturalidade e conforme aparecem as perguntas. Ainda estou esperando o dia em que ele vai perguntar como papai colocou a sementinha dentro da mamãe. E pretendo falar a verdade. Mentir jamais!
    Adorei sua sogra e a dica do livro!
    Beijos!

    ResponderExcluir
  7. Meu Deus! Stella aos 11 ainda não me perguntou! Eu que fico instigando a menina! hahaha... acho até estranho ela ser tão boba assim...

    Adorei o livro, mas deve ser pras mais piquirruchinhas nee?!

    Beijos minha linda! =)

    ResponderExcluir
  8. Quando fiquei grávida da minha segunda filha, também meio que esperei uma pergunta como esta. Mas adotei o lema do: só responda aquilo que os filhos perguntem, sem aumentar a história desnecessariamente ;-) Entao, como nao vieram mais perguntas (a única foi: como é que a Helena vai sair da sua barriga, mamae?), fiquei só com minhas curtas respostas mesmo... Mas acho que já vou comprar o livro e deixá-lo à mao, pelo sim, pelo nao.

    Beijo,
    Karen
    http://multiplicado-por-dois.blogspot.com/

    ResponderExcluir
  9. Helena me fez a pergunta com os mesmos 3 anos. Eu apelei pra história da sementinha (que, na verdade, não é mentira! Só é "menos detalhada" que a da sua sogra! rsrsr).

    Por ela, tudo bem. Então, pra mim, ficou bom assim também. Quando ela tiver uns... 7 (VINTE E sete), eu complemento a conversa!

    Bjos e bençãos.
    Mirys
    www.diariodos3mosqueteiros.blogspot.com

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Diz o que achou, conte da sua experiência.
Comenta! Suas palavras me inspiram...

Postagens mais visitadas deste blog

O anjo mais velho

Há tempos tenho tentado escrever sobre esse assunto. É um assunto muito íntimo que tem acompanhado meus pensamentos a todo tempo. Tem sido como uma ferida aberta daquelas que quando começa a cicatrizar a casquinha é arrancada, sabe? Senta que lá vem história... Minha filha mais velha, Júlia, sempre foi um fenômeno. Juro, não é porque sou a mãe não. Ela sempre teve um comportamento exemplar, educada e bem articulada. As pessoas sempre a elogiaram muito por isso. E acabavam estendendo os elogios a mim... a mãe. Mas, sério, os créditos eram todos dela. Eu dizia que a elegância dela veio de fábrica. Coisa linda de ver! Nunca tivemos problemas com birras (daquelas de shopping e supermercado) e tudo sempre foi resolvido na base da conversa. Ela ouvia atentamente e aceitava os argumentos. Engravidei da Joana em Janeiro do ano passado e no início de Março tive um leve sangramento que foi justificado pela presença de um pequeno hematoma logo abaixo do saco gestacional. Acabei ficando 2 meses

Sobre fraldas e lenços

Há dias tenho tentado vir aqui e falar de assuntos sérios... quero falar de comunicação. Comunicação entre marido e mulher, comunicação entre pais e filhos. Quero falar do impacto da comunicação no comportamento das pessoas. Das crianças, principalmente. Quero falar das dificuldade que ando encontrando para me comunicar com as pessoas que amo. Quero falar do comportamento da minha filha mais velha. Quero falar de pontes e de muros. Quero falar de distância. Quero falar de casamento e do meu marido. Quero falar de namoro e de romance. Ou da falta disso em nossas vidas. Quero falar do sono. Quero falar do meu bebê. São tantos assuntos e tantos desejos e eu, simplesmente, não consigo falar sobre nada. Então resolvi falar sobre fraldas e lenços. Tenho feito uma pesquisa intensa sobre fraldas laváveis e pretendo logo logo passar a usá-las. Mas... enquanto o bolso não permite que eu invista nessa vontade continuo com as descartáveis. Sempre usei Pamper`s Total Confort e Turma da Mônica Soft

Do baú da vovó

E ainda funciona!!!