Pular para o conteúdo principal

O tempo

Depois dos filhos a gente deixa de contar o tempo pelo relógio. Não falo do tempo cotidiano, aquele que nos organiza. Deste nos tornamos escravas. Hora do almoço, hora da soneca, hora do banho. Refiro-me ao tempo da vida. Do passar dos anos.

Há exatamente um ano Júlia estava de franjinha e Joana ainda cabia naquele pijaminha do cupcake que eu amava. Júlia começava a natação no novo clube e Joana foi ao teatro pela primeira vez.

Há exatamente um ano meus cabelos estavam um palmo mais curtos e meu olhar parecia mais feliz.

Um ano apenas e quanta diferença. Vejo as fotos e elas parecem retratar uma outra família. Um ano a mais e estamos mais próximos, mais unidos.



Comentários

  1. Nossa me fez pensar na minha vida...

    ResponderExcluir
  2. é isso mesmo! o tempo voa e quando menos esperamos estamos com um baú de roupas perdidas e um monte de história pra contar!
    beijoca

    ResponderExcluir
  3. Oi Fabiana, eu vim conhecer seu blog pela primeira vez e me senti conversando com uma amiga, gostei do jeito como escreve.
    Eu li sue texto e também tenho sentido a mesma coisa. Eles crescem rápido, tudo muda, mas nos sentimos mais próximos, é uma delícia mesmo!
    Um beijo grande e quando puder passa lá em casa pra uma visitinha...
    www.contosdeumamãepandora.blogspot.com

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Diz o que achou, conte da sua experiência.
Comenta! Suas palavras me inspiram...

Postagens mais visitadas deste blog

Aquelas quatro paredes

A sala é pequena e, às vezes, quente. Olho de novo. Não é tão pequena assim. Eu que pareço ocupar muito espaço com todos os meus pensamentos. O calor vem do sol que bate nos vidros da janela, mas também da figura acolhedora que se posiciona em uma poltrona à frente. Não existe divã, que bom! Tenho essa necessidade estúpida de me manter no controle de tudo. Tirar os pés do chão e ficar de costas nã o me faria mergulhar mais afundo. Meus pensamentos logo viram palavras. Anseio por uma guiada, senão nada do que digo terá sentido ou começo, meio e fim. Percebo minha ansiedade e euforia. Tudo pq tenho a chance de me expressar sem pressa, sem interrupções. Lembro dos diálogos familiares sempre frustrados por ninguém se ouvir de fato. Logo, concluo minha carência. Terá saído desse lugar a vontade de divagar publicamente (para além de meus caderninhos?). Não sei. Minha fala é comumente enfática, mas não ouso querer mudar a opinião do outro. Se vc me conhece, deve estar duvidando di...

Visitas domiciliares a mães puérperas

Dia desses, bati um papo filosófico com a Eliana Rigol (@maternitylivre) e queria vir aqui contar sobre o resultado dessa experiência que até agora está mexendo comigo! Eliana é dessas mulheres diferenciadas que emanam força e despertam muita admiração. Espírito livre lifestyle, acompanho suas reflexões há pouco mais de 1 ano e isso tem sido alimento riquíssimo pra minha alma. Mulher multifacetada, ela  me ensina que desperdício é viver com medo da ação. Eu, particularmente, sempre fui meio cagona. Um caso clássico da Síndrome do Impostor. Facilmente, desdenho das minhas potencialidades e sinto-me uma fraude. Mas tenho me trabalhado para reverter isso, porque a vida é finita e eu quero aproveitar ao máximo minha passagem.  Parte desse meu processo tem envolvido conhecer mulheres que me inspiram. Seja por documentários, livros ou pessoalmente (esses encontros tem sido mágicos). Nós, mulheres, somos incríveis quando nos unimos! O feminino tem uma força-vida potente qu...

Feliz dia das criançaaaaaaaaaaaaaas!!!

Eu #aos2