Pular para o conteúdo principal

O lado negro

Quando engravidei de Joana, fiquei muito sensível às notícias ruins. Não aguentava saber de nada triste ou terrível... caia em lágrimas e sofria. Não era só um "se emocionar"... eu passava mal. Carregava aquela angústia comigo por dias. Decidi, então, parar de assistir aos noticiários, por exemplo. Todos muito carregados no sensacionalismo, ficava deprimida. 

Joana nasceu e eu continuei alienada. Confesso que curti essa história de estar por fora das fofocas televisivas. Deixei de assistir novelas também. Porém, voltei a estudar para concurso e quem já fez, sabe... é preciso estar antenado. Já respondi muitas questões de atualidades com matérias da CBN! Aí, junto dos concursos e dos noticiários vieram as notícias ruins. Isso, claro, deixando de lado os compartilhamentos deploráveis que vira-e-mexe apareciam no meu feed do facebook. Cansada de excluir amigos, resolvi excluir meu perfil. Não tenho sentido falta.

Toda essa introdução para falar do quão mal fiquei ao ouvir uma notícia, dia desses, que relatava a morte de um bebê de 6 meses por maus tratos do pai (e conivência da mãe). Foi numa cidadezinha próxima daqui de Brasília. Não vou entrar em detalhes, não vou dizer mais do que já foi dito. Não vou linkar a notícia. Chorei. Choro ao relembrar. Fico me perguntando o quanto não sofreu também esse homem para virar esse monstro. É uma bola de neve. Senti o peso da minha responsabilidade como formadora de caráter. Tive pena da humanidade. Pedi que Deus recebesse esse anjo com muito carinho e que olhasse pelos outros tantos que ainda sofrem por aqui. 

Precisamos de mais amor.

Vou ficar um bom tempo sem mais notícias...

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Eu sou gorda?

Eu nem sei quantas vezes devo ter feito essa pergunta à minha mãe. Nem sei se a fiz um dia. Lembro de me olhar no espelho e ter uma única certeza... eu era gorda. Aliás, era essa a única forma de me magoar com palavras (e meus irmãos sabiam bem disso, valeu galera!!). Já fiz dietas loucas, já fiquei sem comer para compensar, já chorei litros porque o espelho era mau comigo. Sofri horrores a minha infância inteira por conta da barriga. Minhas amigas sempre eram baixinhas e magrinhas... eu sempre fui grande, larga, forte. Vendo as fotos antigas nem me acho gorda. Cheinha, talvez. Mas o bullying (agora que tem nome bonito não vou deixar de usar) sofrido por anos deixou marcas que me acompanham e ainda me assombram. Depois que me tornei mãe da Júlia meu maior medo era que ela passasse pelo o que passei. Com 1 mês e meio de vida Júlia começou a tomar complemento, pois eu não tinha leite (e nem informação) suficiente. Ela rapidamente ganhou peso e desde então sua barriguinha se mostrou sa

Furacão La Niña

Antes . . . . . . . Depois

As primeiras 24 horas com fraldas laváveis

Imagem retirada do Google Imagens Fiquei MUITO feliz quando  elas chegaram ! Eu estava há muito tempo querendo aderir às fraldas laváveis... mas demorei uns 4 meses para fazer do desejo realidade. Isso porque tinha medo de gastar dinheiro que não tenho  com algo que não desse certo. Pesquisei, pesquisei, conversei, conversei... fiz questão de conhecer marcas nacionais antes de apelar para as "gringa" (até porque achava que sairia mais barato... ledo engano!) para dar uma força ao que é nosso, feito por gente como a gente!rs Mas no final das contas acabava sempre ouvindo a mesma coisa... que a BumGenius era uma das melhores... que não vazava nada. Bom, como o que é good nós num have ($$$) resolvi fazer o investimento na marca que se mostrava garantia de sucesso. As primeiras 24 horas não poderiam ter sido melhores! Sucesso TOTAL!  Não tive problemas para ajustar o tamanho da fralda na Joana. Esse modelo que comprei (4.0) é One Size , ou seja, vai do bebê recém-nascid