Logo que Joana nasceu fiquei obcecada pela ideia de mais um filho. Acredito que toda aquela ocitocina correndo em minhas veias tenha contribuído para isso. Eu pensava muito em como seria a terceira gravidez, o terceiro parto, o terceiro bebê. Imaginava um menino, o Joaquim. É... o terceiro já tinha até nome. Questionava a hora certa de planejar o próximo. O que seria melhor? Uma diferença de idade menor ou um intervalo semelhante ao das meninas?
O tempo foi passando, Joana foi crescendo e, hoje, quase 2 anos depois vejo que eu estava num estado alterado de consciência mesmo!rs Por um lado é uma irresponsabilidade da minha pessoa pensar em colocar outra criança no mundo ainda sem ter condições financeiras de prover às primeiras duas o padrão de vida que desejo a elas. Por outro, quando eu pensava no bebê não realizava o fato de que ter outra criança envolveria começar tudo de novo!
A gravidez nunca foi um bom momento para mim. Então, para ter o terceiro eu teria de engravidar de novo. Enjoar de novo, engordar de novo. E fico imaginando se eu não engordaria tanto assim, se não enjoaria tanto assim.
Os partos nunca foram como eu gostaria. Então, para ter o terceiro eu teria de tentar um parto normal de novo. Procurar um obstetra não cesarista de novo, acreditar nas conversas do médico de novo. E fico imaginando se eu não tivesse que apelar para a faca outra vez.
Minhas filhas nunca dormiram como eu gostaria. Então, para ter o terceiro eu teria de tentar ensinar um bebê a dormir a noite inteira de novo. E fico imaginando se o terceiro não tivesse problemas com o sono.
Não desejo mais o terceiro. Percebo que a vontade do de novo existia somente porque não querer significaria negar a possibilidade de vivenciar algum dia a gravidez perfeita, o parto perfeito, o filho perfeito.
Ando menos idealista. Graças!
Ando mais realista, mais pé no chão.
Eu já tenho a família perfeita.
Tenho um marido que me ama, filhas com saúde.
Desejo ser melhor pessoa, melhor mãe, melhor profissional. E isso já vai dar um trabalhão!
Out/2011 |
Aaaaaah quando vi o título do post achei que ia ver uma fotinha de teste de farmácia! ahahhahah!
ResponderExcluirCuidado na hora de lavar as cuecas, hem?
nossa fabiana, que louco... aconteceu exatamente assim comigo: assim que o nuno nasceu comecei a falar que queria o terceiro... marido quase pirou, claro. E aqui, além de toda a ocitocina, tinha o fato que eu adorei estar grávida e meus partos foram como desejei, então, parece que eu não queria acreditar que seria a última vez.... Foi muito engraçado ler seu post, porque não tem nem uma semana que falei exatemente disso com umas amigas: agora que nuno tem 1 ano, a ideia de ter outro filho passa longe... tanto pela questão financeira (brinco que se eu subir na vida tenho mais um) quanto pela ideia de "começar tudo de novo", não tanto pelos cuidados do bebê, mas pela vida profissional (que adoro e não consigo abrir mão) quanto pelo relacionamento com maridão (que, sabemos, fica prejudicada nos primeiros anos do bebê).... Enfim, me senti bem menos louca lendo seu texto, foi ÓTEMO!!! hahahaha
ResponderExcluirbeijo grande
thaís
Pra eu ter mais dois, teria que ter uma condição finceira mais confortável...
ResponderExcluirBjus, Genis
http://mamaegenis.blogspot.com.br/
http://blogdagenis.blogspot.com.br/
Oi! Eu me sinto exatamente assim! Passa lá no meu blog e vc vai ver que já desejei o terceiro e semana passada me peguei pensando melhor nisso... www.apequenaquepariu.blogspot.com.br
ResponderExcluirBela reflexão!
ResponderExcluirÉ muito bom quando parece que, enfim, conseguimos aprender a lição que nos está sendo passada, né?
Digo isso, internamente, claro.
Mas eu nunca tive vontade de ter mais um não... kkk
E eu amo bebês, sou professora de educação infantil, amo o meu bebê e tudo isso... rsrs
Abraço!
Bia.
ain mais ter filho é muitoo bom e suas princesiinhas sao lindas...
ResponderExcluirdepois da uma passadinha la no meu blog.
Beijao lindaa