A sala é pequena e, às vezes, quente. Olho de novo. Não é tão pequena assim. Eu que pareço ocupar muito espaço com todos os meus pensamentos. O calor vem do sol que bate nos vidros da janela, mas também da figura acolhedora que se posiciona em uma poltrona à frente. Não existe divã, que bom! Tenho essa necessidade estúpida de me manter no controle de tudo. Tirar os pés do chão e ficar de costas nã o me faria mergulhar mais afundo. Meus pensamentos logo viram palavras. Anseio por uma guiada, senão nada do que digo terá sentido ou começo, meio e fim. Percebo minha ansiedade e euforia. Tudo pq tenho a chance de me expressar sem pressa, sem interrupções. Lembro dos diálogos familiares sempre frustrados por ninguém se ouvir de fato. Logo, concluo minha carência. Terá saído desse lugar a vontade de divagar publicamente (para além de meus caderninhos?). Não sei. Minha fala é comumente enfática, mas não ouso querer mudar a opinião do outro. Se vc me conhece, deve estar duvidando di...
Ótimo! Pena que aqui a gente não compra jornal... dá vontade de pedir o do vizinho.
ResponderExcluirNossa, que ideia fantástica, Fabi. Muito bom mesmo. Vou compartilhar. Vejo tanta gente jogando (???) jornal no lixo sem nenhuma utilidade.
ResponderExcluirBeijos!
Adorei o post, Fabi e muito obrigada por divulgar. Idéia boa tem que ser reforçada e ir adiante!
ResponderExcluirE Lia, eu também não compro jornal, pego o jornal que o vizinho coloca no lixo reciclável, jornal dando sopa no trabalho, jornal distribuído gratuitamente, jornal largado em qualquer lugar...Não posso ver um jornal velho, que vou logo pedindo na cara dura! Dobro tudo e já deixo estocado. Já tenho o suficiente para este ano!