Pular para o conteúdo principal

O valor da educação

A empregada da minha mãe ganha mais que a professora da minha filha.

Não desmereço o trabalho doméstico... de forma alguma! Aliás, só quem já suou um dia inteiro e ficou com mãos calejadas da vassoura e do rodo pra limpar uma kit (oi?) sabe dar valor a esse tipo de trabalho. Acontece que me preocupo muito com o nível de frustração que a realidade dos salários dos professores gera nesses profissionais. Porque uma atividade tão importante é tão pouco valorizada? Os professores, em sua maioria, trabalham o dia inteiro e ainda precisam preparar aulas ou materiais à noite e aos finais de semana. É uma jornada tão árdua que só sobrevivem os apaixonados. E como é bonito ver a paixão nos olhos de um educador! Além da escala puxada de horários, os professores ainda contam com uma carga extra de pressão dos pais e da própria escola. Pais que muitas vezes não participam da rotina escolar dos filhos, mas que não demonstram qualquer acanhamento em arvorar o indicador e ralhar desaforos e cobranças, certas vezes sequer apoiados de alguma base. 

Salários mais dignos e justos fariam todos ganhar mais. Os professores... eu, você e nossos filhos.

Imagem do Google

Comentários

  1. É um absurdo a mixaria que pagam para os professores, ainda mais cobrando uma baba de mensalidade nas escolas. Por isso a qualidade só vai caindo, pois os melhores não aguentam e saem em busca de outras coisas.
    Beijos

    ResponderExcluir
  2. Eu fico chocada também, Kelly... não sei identificar exatamente onde a falha começa, mas acaba ficando difícil confiar na qualidade do que é transmitido... pq o que se pode exigir de pessoas que são tão pouco valorizadas??

    ResponderExcluir
  3. Assino embaixo, em cima, do lado...
    Bjos!!!

    ResponderExcluir
  4. Lamentavel o valor da educação em nosso país.

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Diz o que achou, conte da sua experiência.
Comenta! Suas palavras me inspiram...

Postagens mais visitadas deste blog

Eu sou gorda?

Eu nem sei quantas vezes devo ter feito essa pergunta à minha mãe. Nem sei se a fiz um dia. Lembro de me olhar no espelho e ter uma única certeza... eu era gorda. Aliás, era essa a única forma de me magoar com palavras (e meus irmãos sabiam bem disso, valeu galera!!). Já fiz dietas loucas, já fiquei sem comer para compensar, já chorei litros porque o espelho era mau comigo. Sofri horrores a minha infância inteira por conta da barriga. Minhas amigas sempre eram baixinhas e magrinhas... eu sempre fui grande, larga, forte. Vendo as fotos antigas nem me acho gorda. Cheinha, talvez. Mas o bullying (agora que tem nome bonito não vou deixar de usar) sofrido por anos deixou marcas que me acompanham e ainda me assombram. Depois que me tornei mãe da Júlia meu maior medo era que ela passasse pelo o que passei. Com 1 mês e meio de vida Júlia começou a tomar complemento, pois eu não tinha leite (e nem informação) suficiente. Ela rapidamente ganhou peso e desde então sua barriguinha se mostrou sa

Furacão La Niña

Antes . . . . . . . Depois

As primeiras 24 horas com fraldas laváveis

Imagem retirada do Google Imagens Fiquei MUITO feliz quando  elas chegaram ! Eu estava há muito tempo querendo aderir às fraldas laváveis... mas demorei uns 4 meses para fazer do desejo realidade. Isso porque tinha medo de gastar dinheiro que não tenho  com algo que não desse certo. Pesquisei, pesquisei, conversei, conversei... fiz questão de conhecer marcas nacionais antes de apelar para as "gringa" (até porque achava que sairia mais barato... ledo engano!) para dar uma força ao que é nosso, feito por gente como a gente!rs Mas no final das contas acabava sempre ouvindo a mesma coisa... que a BumGenius era uma das melhores... que não vazava nada. Bom, como o que é good nós num have ($$$) resolvi fazer o investimento na marca que se mostrava garantia de sucesso. As primeiras 24 horas não poderiam ter sido melhores! Sucesso TOTAL!  Não tive problemas para ajustar o tamanho da fralda na Joana. Esse modelo que comprei (4.0) é One Size , ou seja, vai do bebê recém-nascid